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Mostrando postagens de fevereiro, 2023

CONEXÃO PARACATU/CRISTALINA - FRAGMENTOS DE GENEALOGIA: JORGE DOS SANTOS, SANTOS ABADIA, PEIXOTO DOS SANTOS, REIS CALÇADO, ALBERNAZ RIBEIRO ETC

  Por José Aluísio Botelho Inúmeras famílias estabelecidas na segunda metade do século dezenove na região da margem direita do rio São Marcos, à época pertencente a comarca de Santa Luzia, atual Luziânia, tem suas origens na Paracatu colonial. Já na primeira metade do século dezenove, o viajante austríaco Emmanuel Pohl faz referências a uma fazenda denominada ‘Cirurgião’ pertencente a um morador de Paracatu. A ocupação da margem direita do rio São Marcos – Os São Marqueiros Porto de Faustino Lemos (Registro do São Marcos) e a estrada salineira Origem do nome – Faustino Lemos do Prado viveu no decorrer do século dezenove na região ribeirinha do rio São Marcos com sua mulher Balbina Severino Botelho, onde teve e criou os filhos, e deles, provavelmente, descendem algumas famílias de Cristalina, como os Lemos do Prado e Severino Botelho. Hábil canoeiro, talvez herança de sua miscigenação entre o homem branco, o indígena e o negro, ganhava a vida com sua canoa, fazendo a travessia de pessoa

SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA DE CRISTALINA

  Por José Aluísio Botelho CAPELA DE SÃO SEBASTIÃO DOS CRISTAIS  Em 1892, segundo cronista que visitou a região da Serra dos Cristais, então pertencente a comarca de Santa Luzia, Luziânia, a região era aprazível com um clima comparável ao de Nova Friburgo e Petrópolis no estado do Rio de Janeiro, e para acorriam inúmeras pessoas em busca de cura para seus males, principalmente respiratórios, como, por exemplo, a tuberculose. Em princípios daquele ano, diz o cronista, a localidade contava apenas 18 casas de morada, água em abundância e matas virgens, com a exploração de cristal apresentando boa produtividade. Ainda segundo o nosso cronista, existia na povoação, cinco negociantes de cristal e cerca de duzentos a trezentos garimpeiros por eles sustentados. Na ocasião, visitava o lugar o reverendo padre Zeferino de Abreu Rangel, pároco de Santa Luzia, que a pedido do povo, solicitou ao importante lavrador Manoel Borges um patrimônio a fim de fundar-se na Serra dos Crystaes uma capela sob a