Pular para o conteúdo principal

Postagens

TRONCOS FAMILIARES DE CRISTALINA

  Por José Aluísio Botelho Inúmeras famílias estabelecidas na segunda metade do século dezenove na região da margem direita do rio São Marcos, à época pertencente à comarca de Santa Luzia, atual Luziânia, têm suas origens na Paracatu colonial. Já na primeira metade do século dezenove, o viajante austríaco Emmanuel Pohl faz referências a um lugar denominado ‘Cirurgião’ pertencente a um morador de Paracatu, bem como a um certo Manoel Severino (Botelho?) estabelecido em fazenda no lado goiano. A ocupação da margem direita do rio São Marcos – os São marqueiros. Porto de Faustino Lemos (Registro do São Marcos) e a estrada salineira. Origem do nome – Faustino Lemos do Prado viveu no decorrer do século dezenove na região ribeirinha do rio São Marcos com sua mulher Balbina Severino Botelho, onde teve e criou os filhos, e deles, provavelmente, descendem algumas famílias de Cristalina, como os Lemos do Prado e Severino Botelho. Hábil canoeiro, talvez herança de sua miscigenação entre o homem
Postagens recentes

FAZENDA TRÊS BARRAS, LATIFÚNDIO IMPRODUTIVO POR VOCAÇÃO

  POR JOSÉ ALUÍSIO BOTELHO A fazenda Três Barras, um latifúndio com característica de Sesmaria, foi edificada no século dezenove, na ocasião em que Cristalina era apenas um aglomerado de garimpeiros em busca de fortuna. O primitivo dono de que se tem notícia foi o rico comerciante português major José Joaquim de Faria Lopes Júnior, estabelecido em Paracatu a partir de meados dos oitocentos, com casa de comércio. José Joaquim de Faria Lopes Júnior, nascido em 1836, natural no lugar de Sousa, freguesia de Santa Maria de Martim, Concelho de Barcelos, Portugal, filho legítimo de José Joaquim de Faria Lopes e de Custódia Rodrigues de Oliveira, e falecido em Paracatu aos 09/08/1910; foi casado com Lucinda Serafim de Faria Lopes, falecida em 12/10/1916, filha legítima do português mais rico de Paracatu à época, Ricardo Serafim de Sousa Porto e de Jacinta de Affonseca e Silva Costa; com ausência de filhos herdeiros no seu casal ou fora dele, José Joaquim instituiu como herdeira universal sua

IMIGRAÇÃO EM GOIÁS - HANS LEYSER

  Texto de autoria do Pe. Murah Rannier Peixoto Vaz É permitida a reprodução dos dados desde que sejam citadas a autoria e a fonte de pesquisa, salvaguardando-se não que sejam utilizados com fins comerciais sem prévia autorização.                                  (Transcrito do blog "Genealogia e História de Goyaz)   De origem alemã, chegou ao Brasil com 20 anos. Casou-se com a brasileira Anna Bitencourt Leyser  nascida no município de Ipameri em 18/06/1898 .   Hans Leyser morou primeiramente em Cristalina, onde tinha um armazém de vendas de produtos diversos. Residindo em Cristalina, por ocasião da revolução de 30, que objetivava depor o presidente eleito, Washington Luis, e pôr em seu lugar Getúlio Vargas, houve a passagem de uma coluna de revolucionários que sitiou e tomou Cristalina. Esta coluna revolucionária foi organizada sob a chefia de Quintino Vargas, o proprietário do estabelecimento comercial situado à rua do Comércio, em Cristalina. Junto a coluna organizada por Quint

SÉRIE BIOGRAFIAS: IMIGRAÇÃO EM GOIÁS - CARLOS RODOLFO MOHN

   segunda-feira, 18 de março de 2024  (Transcrito do blog -  História e Genealogia - Sudeste de Goyaz ) Texto de autoria do Pe. Murah Rannier Peixoto Vaz É permitida a reprodução dos dados desde que sejam citadas a autoria e a fonte de pesquisa, salvaguardando-se não que sejam utilizados com fins comerciais sem prévia autorização. Natural da Alemanha, nascido em 1890, chegou ao Brasil aos 16 anos de idade, em 1906. Em 1917 já estava e m Cristalina, mais tarde mudou para Ipameri. Em 1917, Carlos Rodolfo Mohn já estava instalado em terras goianas, na cidade de Cristalina-GO e ali casou-se com a brasileira  Joana Aguiar Mohn. Posteriormente, mudou-se para Ipameri. Em 1939 tinham os seguintes filhos: Fritz Mohn (com 16 anos naquela data), Augusto Mohn (com 14 anos), Carlos Mohn (com 11 anos), Erich Mohn (com 9 anos), Hugo Mohn (com 7 anos), Elisabeth Mohn (com 5 anos), e Hellmut Mohn (com 3 anos). Além desses ainda havia os seguintes filhos: Amália, Iracema, Oto, Rodolfo, Ida, Evangélico,